Coincidentemente, dois dias depois de disparar contra o goleiro Marcos, maior ídolo da torcida do Palmeiras, o meio-campista Diego Souza sentiu o amargo gosto das vaias. Substituído no segundo tempo da vitória contra o Goiás, o camisa sete ouviu as reclamações de parte da torcida que compareceu ao Palestra Itália.
Inicialmente, o técnico Wanderley Luxemburgo procurou abafar o caso. 'Não foi por causa da polêmica, mas porque ele deixou de marcar um gol', justificou o treinador, que, logo após, deu o braço a torcer.
'Por isso que eu disse que a declaração do Marcos expôs o time. Mas amanhã o Diego Souza marca dois gols e a torcida esquece. Importante é conseguir resolver o problema', emendou Luxemburgo.
A instabilidade sofrida pelo Palmeiras nos últimos dias foi refletida na arquibancada. No Campeonato Brasileiro, o Verdão vinha de três partidas com um público superior a 20 mil pessoas no Parque Antártica - diante de Vasco, Atlético-MG e o clássico contra o São Paulo. Nesta quarta-feira, 13.999 expectadores estiveram no estádio.
Um dia antes, a Academia de Futebol do Palmeiras foi alvo de um protesto com autor desconhecido. O CT Alviverde amanheceu com a frase 'Raça Verdão' pichada em um dos seus portões.
'Essa coisa da torcida é complicada. Não quero dar espaço a essa pessoa que fez esse protesto, em um momento importante da política do clube. Mas valorizo a torcida que esteve aqui', explicou Luxemburgo.
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