domingo, 11 de julho de 2010

Pierre: 'A animação está lá em cima. Agora, é vida nova'

Expectativa. Essa é a palavra que resume o sentimento da torcida alviverde com relação ao futuro do time no segundo semestre. Identificado com os palmeirenses, Pierre também admite que está ansioso pelo recomeço do Brasileirão.

Na equipe desde 2007, o camisa 5 é um dos jogadores que mais tem sofrido com as péssimas campanhas. Nesta entrevista, o queridinho da torcida, apelidado por ela de Guerreiro, admite que o primeiro semestre não foi bom. Além disso, quer que agora, com as chegadas de alguns ídolos do passado recente, a História seja completamente diferente...

LANCENET!: Com as contratações de Felipão e Kleber, o Palmeiras é o time que volta mais animado?
Pierre: Sem dúvida, essa parada para a Copa do Mundo foi de grande valia para nós, deu para descansar, para carregar a bateria. Essa nossa pequena temporada foi boa, a chegada de novos reforços também ajuda. O astral está lá em cima e esperamos reiniciar o Campeonato Brasileiro de uma maneira boa e, quem sabe?, com uma boa vitória já em um clássico, contra o Santos.

L!: Quando Kleber foi apresentado, ele disse que o time estava muito abatido, praticamente morto. É isso mesmo, o clima estava muito pesado?
P: É normal, quando os resultados não aparecem, acontece isso. Tivemos uma eliminação precoce no Paulistão, não conseguimos nem classificar. Depois, fomos eliminados na Copa do Brasil e, logo em seguida, nos vimos em décimo lugar no Brasileirão. Junto com os resultados negativos, vieram as desconfianças. Como eu falei, a parada é boa, sabemos que tínhamos um grupo bom, mas estávamos precisando de algumas peças, que estão chegando, o que foi o caso do Kleber. Tem o Tadeu, agora o Tinga... O grupo, aos poucos, vai se reforçando, e tenho certeza de que até o fim do campeonato estaremos brigando de igual para igual.

L!: É complicado ver o Palmeiras nessa situação, já que perdeu o Brasileirão do ano passado e, agora, teve um primeiro semestre ruim? O que o torcedor pode esperar a partir de agora?
P: Uma postura completamente diferente. Claro que no começo do primeiro semestre ainda estávamos carregando a perda do Brasileirão do ano passado. Muito foi questionado, as pessoas falaram. Perdemos, mas não temos de lamentar. A perda do Brasileiro não volta mais, não tem como recuperar. Agora, é esquecer tudo o que passou, esquecer esse primeiro semestre, que foi muito ruim para o Palmeiras. Um time que está acostumado a brigar pelo título e não conseguir os resultados, é complicado. Tenho certeza de que é vida nova, o clube já está respirando novos ares, a animação de todos os jogadores está lá em cima, o grupo está se dedicando como sempre se dedicou, com empenho, luta e determinação no dia-a-dia.

L!: Você já foi comandado por técnicos como Muricy Ramalho e Vanderlei Luxemburgo, e agora virá o Felipão. É mais pressão?
P: A responsabilidade é ainda maior. Fiquei feliz de ser comandado pelo Muricy, pelo Vanderlei, e agora é trabalhar com o Felipão, que são os grandes treinadores do futebol brasileiro. Eu me sinto, realmente, lisonjeado. Agora, estou ansioso pela chegada dele, sabemos que começa tudo do zero, temos de mostrar tudo novamente. Vou me empenhar ao máximo junto com meus companheiros, e tenho certeza de que vamos colocar o Palmeiras novamente no lugar em que ele merece estar.

L!:Desde que você chegou ao Palmeiras, já havia presenciado tamanha expectativa por um time?
P: É normal, sempre que chegam jogadores de nome, treinadores consagrados, como é o Felipão, a responsabilidade e a expectativa são muito grandes, por tudo o que eles já conquistaram. Por isso, nós, jogadores, queremos construir uma História muito bonita no Palmeiras. E sabemos que, para isso acontecer, só conquistando títulos. Para um jogador marcar História em um clube grande, é só com títulos, principalmente agora com a chegada do Luiz Felipe Scolari.

L!: E os jogadores do elenco que já trabalharam com Felipão, como Marcos, já deram alguns toque e algumas dicas sobre o estilo Scolari de comandar?
P: Já, sim. Tem algumas pessoas da comissão técnica que já trabalharam com Felipão e já passaram algumas coisas. Já deu para ver pelo estilo do Murtosa que ele é um treinador que cobra bastante, um treinador que orienta... Ficamos felizes, esperamos assimilar o máximo das cobranças, e tenho certeza de que, da mesma maneira que ele é um treinador durão, é também um paizão.

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