Em mês conturbado por questões políticas e de protestos de torcedores, os jogadores do Palmeiras iniciaram os preparativos para o Campeonato Paulista e a Taça Libertadores em um hotel em Atibaia, a quase 70 km da capital paulista. Sob forte sol, os atletas pouco olharam para os arredores, onde os hóspedes se esbaldavam em piscinas, bebericavam algo ou se deliciavam dos quitutes do bar.
A pré-temporada palmeirense começou com fortes treinos na sala de musculação e no gramado, com corridas e exercícios físicos. E os jogadores puderam, principalmente, ficar distantes dos problemas com reclamações da torcida por causa da indefinição do caso Kléber. Além disso, janeiro deve definir o novo presidente do clube para os próximos dois anos.
- Este momento (em Atibaia) é bom, principalmente para quem está chegando ao clube. O grupo fica unido, a alimentação é diferenciada e estamos mais focados nas competições que virão. Time grande tem sempre manifestações, mas estamos concentrados – comentou o zagueiro Gustavo, enquanto recuperava o fôlego depois dos trabalhos do preparador físico Antônio Mello.
Retornando ao clube alviverde após uma passagem pelo Santos, o lateral Wendel também concorda que a estada no interior paulista pode ser benéfica para a equipe. Mas descartou que o retiro tenha a finalidade de fugir dos torcedores ou das questões políticas do clube.
- O Palmeiras sempre vem para Atibaia e não viemos agora por pressão. Estamos aqui porque é costume e bom para o time – afirmou.
Durante a estada em Atibaia, o Palmeiras treinará sempre em dois períodos, alternando trabalhos físicos e com bola. A equipe estreia no Paulistão no dia 21, contra o Santo André, em Ribeirão Preto.
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