quarta-feira, 27 de abril de 2011

Maurício Nascimento - Entrevista concedida em: 26/04/2011 ao PTD

Em 2009, após uma briga com o atacante Obina dentro do campo, no intervalo de uma partida contra o Grêmio, o zagueiro Maurício Nascimento foi afastado pela diretoria. Ali parecia que um ciclo de onze anos no Palmeiras havia acabado para o jogador. No entanto, quase dois anos depois do episódio, Maurício tem chances reais de ser reintegrado ao grupo. Seu contrato de empréstimo com a Portuguesa venceu e seus empresários já articulam o retorno. 

Em entrevista exclusiva ao Palmeiras Todo Dia, o jogador, que atuou também no Grêmio, revelou que sonha com o retorno ao clube para apagar uma possível má impressão de sua primeira passagem. Maurício ainda fez juras de amor ao Palmeiras, tentou explicar a perda do título de 2009 e disse que o gol que anotou contra o Corinthians naquele ano foi o momento mais importante de toda a sua vida.

Confira a entrevista completa:

Palmeiras Todo Dia: Olá Mauricio! Hoje, como está a sua situação contratual? Você continua emprestado pelo Palmeiras ou o contrato foi rescindido?

Maurício: Eu tenho contrato com o Palmeiras até 2013 e o meu empréstimo para a Lusa durava só até o final do Paulistão, acabou agora com a eliminação para o São Paulo.

PTD: Você tem esperança de ser reintegrado ao grupo comandado pelo Felipão?

M: Com certeza. Meus empresários tem conversado com a diretoria do Palmeiras e espero ser reintegrado, já que o Danilo está saindo. Caso aconteça, vou agarrar a oportunidade com todas as minhas forças.

PTD: Sobre a briga com o Obina em 2009, o que de fato ocorreu? Já havia algum desentendimento prévio?

M: Foi um momento de nervosismo enorme, mas a briga surgiu apenas por uma cobrança de jogo já que estávamos perdendo, e a derrota praticamente nos tirava da briga pelo título. Mas não ficou nenhuma mágoa nem com o Obina, nem com a diretoria. Fiquei triste por ter saído do Palmeiras daquela maneira, não esperava ter sido afastado, talvez somente advertido ou multado.

Aprendi bastante com a situação, eu era muito imaturo. Eu mudei consideravelmente desde 2009. Hoje estou pronto para defender o Palmeiras da forma que o clube merece. Espero que agora eu possa voltar e passar por cima de tudo isso.

PTD: Como você explica a perda do título brasileiro de 2009?

M: Cara, eu nem sei explicar muito bem. A gente estava sete pontos na frente do segundo colocado, e poderia abrir dez pontos. De uma hora para a outra, o time caiu de rendimento. Uns falam uma coisa, uns falam outra. Mas a gente que estava ali dentro sabe que foi exclusivamente por uma série de erros nossos, porque demos mole achando que o campeonato já estava ganho, mas vimos que futebol não é assim. Não dá para ficar procurando culpados.

PTD: Você jogou no Palmeiras por 11 anos (somando categoria de base e profissional). O que o clube representa para você?

M: O Palmeiras é o time do meu coração. O time que nunca deixei de torcer. Sempre defendi com muita honra, garra e determinação. É um time que eu sonho em voltar a jogar. Espero ter essa oportunidade em breve que aí vou aproveitá-la da melhor maneira possível.

PTD: Em 2009, você fez um gol no clássico para o Corinthians. Como você guarda essa lembrança?

M: Sem dúvida aquele foi o melhor momento da minha vida inteira. Além de ter sido em um clássico, foi em uma partida importante que colocava em jogo um tabu e a nossa liderança do campeonato. Fazer esse gol, que saiu aos 39 do segundo tempo, foi marcante, mudou a minha vida. Espero que nesse domingo o Palmeiras faça bonito contra o Corinthians, vou estar torcendo muito.

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