sábado, 2 de agosto de 2008

Eu quero um desse!!!


Há pouco mais de dois anos, o comerciante Oswaldo Bernardes, dono de uma funerária em Cornélio Procópio (PR), encontrou em uma cidade vizinha um Fusca 1961 caindo aos pedaços. Pagou R$ 1 mil pela sucata e deu início a um projeto de fazer inveja aos mecânicos do programa “Lata Velha”: com um investimento de R$ 18 mil, transformou aquele fusquinha velho em uma verdadeira declaração de amor ao seu time de coração, o Palmeiras.

A transformação fez surgir um Fusca totalmente reestilizado ao melhor estilo de torcedor fanático. Reuniu uma equipe de mecânicos, funileiros, tapeceiros e uma empresa especializada em adesivos gigantes para criar um carro único.


A primeira providência foi reformar toda a lataria e cobrir a pintura original do veículo, que era na cor vermelha, de verde – óbvio. “Tenho orgulho de dizer que não há um centímetro sequer de massa, o carro é lata pura”, destaca o proprietário do fusquinha.

A carroceria foi totalmente decorada por desenhos sugeridos pelo próprio Oswaldo. Na tampa do capô aparece o Periquito com as mãos no bolso, fumando cachimbo, no meio dos escudos da Sociedade Esportiva Palmeiras e do Palestra Itália. Na parte de trás do veículo, o desenho do Porco toma conta da tampa do motor e invade o vidro traseiro, consolidando o mascote que a torcida do Palmeiras adotou após passar décadas sendo zombada por corintianos, são-paulinos e santistas.

Na parte interna, Oswaldo mandou instalar bancos do Verona e colocou estofamento verde com acabamento branco, e o símbolo do Palmeiras na cabeceira. E para mostrar que seu carro não fica para trás na estrada, instalou um motor 1.500 cilindradas e equipou o possante com volante esportivo e rodas de liga leve. “Ele chega a fazer 110 km/h na estrada, mas vou fazer mais algumas mudanças para ele poder correr a 140 km/h”, diz Oswaldo, de 66 anos.

Oswaldo diz que é palmeirense desde que nasceu. Acompanhou várias conquistas do clube, desde os tempos da Academia de Futebol, no final dos anos 60 e início dos anos 70, passando pelo fim do jejum de quase 17 anos sem títulos, a Era Parmalat e a conquista da Libertadores de 1999. “Fui com minha mulher ver a final do Mundial de Tóquio naquele ano, e chorei muito com a derrota para o Manchester United”, lembra.

Sempre que dá, ele pega o filho Almir e, uniformizados, deixam a funerária onde trabalham – toda decorada de verde e branco – e viajam mais de 400 km com o carro para ver os jogos do Palmeiras no estádio Palestra Itália, em São Paulo. A chegada ao Parque Antártica inspira uma paródia do hino palmeirense: ‘Quando surge o Fusca Verde imponente...’

De vez em quando o fusquinha é parado na estrada. Oswaldo garante que a documentação está em dia. Mas de vez em quando o fusquinha é parado na estrada. Não pela polícia, mas pelos fãs. “Todo mundo quer tirar fotos do meu carro”, diz, “Até o guarda.”

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