domingo, 27 de abril de 2008

Valdivia frisa que erro contra a Macaca poderá ser fatal



Maior representante do futebol arte no Paulistão, Valdivia está louco para a bola rolar às 16 horas neste domingo, na primeira partida da final entre Ponte Preta e Palmeiras, no Estádio Moisés Lucarelli.

Após cerca de dois anos no Verdão, o Mago chega ansioso a sua primeira decisão no Brasil. É hora de levar a equipe ao título estadual, o que não ocorre há exatos 12 anos.

– De quando fui contratado para agora, faço um balanço crescente. E final é tensão, se alguém fala que não está nervoso é um mentiroso. Uma coisa eu garanto: chegamos determinados a ganhar – enfatiza.

A categoria no domínio de bola e a ousadia nos dribles com a perna direita rendem ao chileno atenção especial dos adversários. E nos confrontos com a Macaca, Bilica deve ser praticamente a sua sombra.

No entanto, ele se diz preparado. E para terminar como o melhor jogador da competição (foi vice no último Brasileirão), promete manter a irreverência e a autenticidade ao longo dos 180 minutos.

– Vou tirar proveito do que tenho de melhor. O Ronaldinho Gaúcho e Kaká não marcam, não são completos, mas são considerados craques. Maradona foi igual. Talvez com o taça de campeão eu também possa vir a ser – planeja.

As comemorações provocativas, caso venha a ampliar a marcar de nove gols em 21 jogos na temporada, não serão deixadas de lado. Apesar das reclamações dos rivais ou da rigidez dos árbitros e do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD).

O que importa realmente para o Mago é embalar a festa da torcida. Especialmente dos adeptos mais recentes do clube.

– Já tiraram o créu, o chororô. As crianças gostam. Daqui a pouco não tem mais como comemorar, tem que gritar gol e ficar lá, paradão. O futebol não pode perder a graça – ressalta o camisa 10.

Para o meia, nem mesmo um empate serve na tarde deste domingo frente ao time de Campinas. E as experiências da semifinal contra o São Paulo devem servir de lição para o elenco comandando pelo estrategista Vanderlei Luxemburgo.

– O primeiro erro decide a partida. E qualquer resultado que não seja a vitória é ruim, porque fica aquele clima igual ao do clássico, de pressão absoluta – pondera.

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