No desembarque da delegação palmeirense em São Paulo, após a vitória sobre o Sport por 2 a 0, na Ilha do Retiro, pela Taça Libertadores, o presidente do clube Luiz Gonzaga Belluzzo se emocionou ao relatar aos jornalistas como foi a entrada da equipe no estádio pernambucano.
Precisando vencer para se manterem vivos na competição continental, os atletas do Palmeiras, ainda no ônibus da equipe, entoaram o hino alviverde assim que entraram na Ilha do Retiro. A recordação fez com que o mandatário do time paulistano fosse às lágrimas no Aeroporto de Cumbica.
- Sou meio frouxo para essas coisas, mas é natural que fique assim (emocionado). Era uma coisa que não ia contar porque sabia que ia chorar. Eu disse a eles que não precisavam beijar o escudo do Palmeiras, mas que tinham de jogar com dignidade, tinham de ter um comprometimento. Não botei fogo, mas fiz com que respeitassem eles mesmos. Isso foi importante para o time ter o desempenho que teve. Peço desculpas (pelas lágrimas), mas sou assim.
Na semana passada, o presidente já havia estado na Academia de Futebol para apoiar os atletas. A ida ao Recife foi a primeira viagem do mandatário a um jogo da Libertadores fora de São Paulo. Mas a ação não deve se repetir na partida deste sábado, quando o Palmeiras enfrenta o Santos, na semifinal do Campeonato Paulista, na Vila Belmiro.
- Já avisei que não vou ao jogo porque tenho de trabalhar, pois ainda dependo do trabalho fora do futebol - comentou Belluzzo, que é professor de economia.
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