Considerado pelo técnico Wanderley Luxemburgo como o “zagueiro mais completo” que viu surgir nos últimos cinco anos, Henrique provou, em menos de dois meses de Palmeiras, que a direção agiu certo ao pagar R$ 6 milhões para tirá-lo do Coritiba.
Com atuações seguras e aparições surpresa no setor ofensivo, Henrique é destaque da equipe e já vê seu nome cogitado não apenas para a seleção olímpica que irá a Pequim no meio do ano, como também para o time principal do técnico Dunga.
“Tenho idade para disputar a Olimpíada e cheguei ao Palmeiras com o pensamento de trabalhar para conseguir isso”, comentou. “Estou feliz com os elogios do professor (Luxemburgo) e sei que ainda tenho muito a trabalhar para chegar à seleção, por isso vou dar tudo para conseguir”, reforçou.
De poucas palavras, Henrique revelou o segredo que o fez se adaptar tão rapidamente ao “peso” da camisa palmeirense. E garantiu que é preciso muito para tirá-lo do sério, dentro ou fora de campo.
“Sempre fui sossegado e, desde os 11 anos, quando comecei no Coritiba, já trabalhava sério para conquistar meu espaço e pensava na vida profissional. Eu não saía do campo e, às vezes, meu pai (Nilton Buss) queria até mais do que eu me ver como jogador”, lembrou, saudoso.
É essa tranqüilidade que o jogador espera manter para seguir crescendo na carreira e, enfim, conquistar seu grande sonho. “Não tem muita coisa que me tire do sério. Quando marco algo e a pessoa se atrasa, acabo ficando nervoso, mas é só na hora. Depois passa. Essa tranqüilidade dentro e fora de campo ajuda a dar tudo certo”, concluiu.
Gualberto
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