quarta-feira, 30 de abril de 2008

Para Luxa, Brasileirão é Liga dos Campeões



O Palmeiras entra em campo nesta quarta-feira para enfrentar o Sport, às 21h45m, na Ilha do Retiro, em Recife, no jogo de volta das oitavas-de-final da Copa do Brasil. No domingo, o Verdão encara a Ponte Preta, às 16h, no Palestra Itália, valendo o título do Campeonato Paulista. Mas o técnico Vanderlei Luxemburgo garante que já está projetando o Brasileirão, que considera uma espécie de Liga dos Campeões Sul-Americana, por ser muito mais difícil que a Libertadores.

- O Campeonato Brasileiro é muito mais difícil que a Libertadores. Temos, no mínimo, 12 candidatos ao título. Os quatro grandes do Rio e de São Paulo e os dois principais times de Porto Alegre e Belo Horizonte. Em nenhum campeonato da Europa existem tantas equipes fortes. Só mesmo na Liga dos Campeões. É por isso que o considero o Brasileirão a nossa Liga dos Campeões – explica Luxemburgo.
O treinador do Palmeiras acredita que tem em mãos um elenco pronto para ganhar o Brasileirão. Sem contar que a tendência é que receba reforços de alto nível, como o atacante Keirrison, do Coritiba. Luxemburgo só perde as estribeiras quando perguntam se apesar da coleção de títulos nacionais e estaduais, não existe frustração de sua parte por nunca ter conquistado a cobiçada Libertadores, que vale vaga no Mundial de Clubes, do Japão.

- Eu não tenho frustração nenhuma na minha carreira. A imprensa gosta de colocar rótulos em mim. Ninguém enxerga o lado positivo da minha carreira. Quantos Brasileiros, estaduais e Copa do Brasil eu disputei e quantos eu ganhei? Os números são favoráveis. Na Libertadores, os meus times jogaram poucas vezes. Se tivesse disputado umas 15 vezes, pelo menos umas três eu teria vencido. Tenho certeza! – garante Luxemburgo.

Apesar de garantir que não existe frustração por nunca ter conquistado uma Libertadores, Luxemburgo fica irritado quando tocam no assunto. O treinador alviverde reclama que apesar da carreira vitoriosa, sempre as pessoas querem analisar os pontos negativos.

A Libertadores não é tão forte como o Brasileiro, onde eu já ganhei vários títulos. Se eu ganhá-la, tudo bem. Se não ganhar, não existe frustração. Sou uma pessoa desprendida, que não liga para números, recordes. No futebol, eu já perdi e venci. Faz parte. Além disso, o Mundial de Clubes foi levado para o Japão por causa de dinheiro. E certo na Libertadores era realizar a final em uma única partida, em campo neutro – desdenha o treinador.

Outro assunto que Vanderlei Luxemburgo não suporta é falar que o seu retorno à seleção brasileira faz parte dos seus planos. Afinal, um treinador consagrado e com um currículo vitorioso precisa disputar uma Copa do Mundo para ter uma carreira exemplar.

- As pessoas falam muito sem me conhecer. É claro que quero voltar para a seleção brasileira. Mas isso pode não acontecer. Não ficarei chateado se não trabalhar em uma Copa do Mundo. Aliás, eu nem ligo para isso. Se acontecer será naturalmente – afirma Luxemburgo.

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