As duas partidas das semifinais do Campeonato Paulista entre Palmeiras e São Paulo serão no Morumbi. A reunião na última segunda-feira na sede da Federação Paulista de Futebol não passou de jogo de cena.
– Já está definido o Morumbi, por diversas questões relativas à segurança. O encontro foi só para dar uma satisfação pública, especialmente aos palmeirenses – revelou um dos principais dirigentes da FPF, sob a condição de anonimato.
De acordo com o regulamento do Paulistão, a FPF é quem decide o local dos confrontos. E o próprio presidente Marco Polo Del Nero deixou claro sua preferência.
– Quero que os dois jogos sejam no Morumbi – destacou, durante a coletiva de imprensa.
A decisão, a ser anunciada nesta quarta-feira, tem os avais do Coronel Carlos Botelho, da Polícia Militar (PM), e do promotor Paulo Castilho, licenciado por problemas de saúde do Ministério Público (MP).
– Nosso estádio reúne condições para uma neutralidade. E beneficia o bom futebol – ressaltou o vice-presidente do São Paulo Carlos Augusto de Barros Silva, o Leco.
A FPF e os órgãos públicos julgam arriscada a realização do segundo confronto em um dos estádios sugeridos pelo Palmeiras. Há o temor pelas punições previstas no Estatuto do Torcedor. O principal entrave do Palestra Itália é a entrada e a saída dos torcedores. O estado do gramado também não é dos melhores
Já o Santa Cruz (Ribeirão Preto) foi alvo, no clássico entre os times na fase de classificação deste ano (vitória do Verdão por 4 a 1), de reclamações quanto à venda de ingressos. E nele houve um conflito entre alviverdes e a PM, gerando de novo a proibição do uso dos uniformes das torcidas nos estádios.
No Benedito Teixeira (São José do Rio Preto) um dos setores da arquibancada está interditado. O laudo técnico, atestando as falhas de estrutura, foi recebido pela FPF antes mesmo do começo das competições estaduais de 2008.
– Não gostamos do posicionamento, embora a FPF tenha considerado nosso desejo. Vamos nos empenhar muito para tirar um dos jogos do Morumbi e acabar como campeões – disse o presidente do Palmeiras, Afonso Della Monica.
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