A indefinição do local da segunda partida semifinal entre Palmeiras e São Paulo, continua. Conforme foi definido em reunião na última segunda-feira, na Federação Paulista de Futebol, a decisão só será tomada nesta quarta-feira.
A diretoria do Verdão ainda não desistiu de jogar no Palestra Itália. Segundo o tenente-coronel Botelho, responsável pelo policiamento dos estádios paulistas, garantiu que pela Polícia Militar não haveria problemas em jogar na casa do Palmeiras.
Antes irredutível, o presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, já admite que o jogo pode ser no Parque Antarctica. Mas para o dirigente, que ainda aguarda pelos laudos dos estádios em que o Alviverde pensa em utilizar, as chances para que isso aconteça ainda são pequenas.
- É muito difícil jogar no Palestra Itália, até o campo está com problemas, em recuperação. É quase inviável fazer no Palestra Itália, depende da Polícia Militar. Mas nesse momento é difícil o jogo ser no Palestra - afirmou Del Nero, em entrevista à Rádio Globo.
- Temos uma documentação do Ministério Público com manifestações da Polícia Militar que não se deva fazer o clássico no Palestra Itália. Essa é a única documentação. Se aparecer documentação da Polícia Militar que digam que pode se jogar no Palestra Itália, podemos rever essa posição - completou.
Se não puder jogar no Palestra, o Palmeiras tentará levar o jogo para Ribeirão Preto, local onde as duas equipes se enfrentaram na primeira fase do Paulistão, que terminou com vitória do Verdão por 4 a 1.
- Nesse instante, vale o que foi falado na reunião de ontem (segunda). O Palmeiras tem 48h para apresentar os laudos. Se tivermos os laudos para fazer em outro estádio, vamos fazer - afirmou o presidente.
Del Nero não teme entrar em conflito com algum dos times envolvidos na decisão. Isso porque o São Paulo, apesar de não admitir publicamente, faz pressão para jogar as duas partidas no Morumbi.
- Estamos procurando uma conciliação entre todos os times envolvidos. Temos que nos basear em laudos da Polícia Militar, do Ministério Público, de quem toma conta do cidadão. É em cima disso que decidiremos - afimou o dirigente.
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