O Palmeiras escolheu o Palestra Itália para mandar a segunda partida da semifinal contra o São Paulo sem medo do passado. A diretoria acredita que chegou a hora de exorcizar todos os fantasmas. O Tricolor eliminou o Verdão nos últimos três mata-matas com jogos no estádio.
Com direito, inclusive, a golaço e muita festa. Em 2006, as equipes empataram por 1 a 1 na primeira partida das oitavas-de-final da Libertadores. Depois, o time do Morumbi venceu por 2 a 1 e ficou com a vaga.
No ano anterior, pelas mesmas competição e fase, Cicinho, com uma bomba de fora da área, decretou 1 a 0 para o Sampa na casa do rival. Em seguida, mais uma vitória, por 2 a 0. Já em 2000, nas quartas-de-final da Copa do Brasil, o São Paulo ganhou por 2 a 1 no Morumbi, e 3 a 2 no Palestra Itália.
Por outro lado, atualmente o Alviverde está há quatro partidas sem perder em casa. Conta com o campeoníssimo técnico Vanderlei Luxemburgo e um elenco que mescla experiência, talento e juventude.
– Recebemos com satisfação a decisão da FPF. Nos esforçamos ao máximo para que o jogo fosse no Palestra, por saber da vontade do torcedor. Reconhecemos aqui que pouco diminuirá a dificuldade que encontraremos contra o adversário, que é qualificado – frisou o gerente de futebol, Toninho Cecílio em entrevista à Rádio Globo.
O discurso polido esconde a euforia. A conquista nos bastidores já é tida como trunfo político para as eleições internas no fim do ano. Nem mesmo a condição ruim do campo, graças aos shows de rock, preocupa os dirigentes:
– Só precisamos da recuperação natural da grama.
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