Diego Souza é o verdadeiro termômetro do Palmeiras na temporada. Quando está bem, o time caminha com certa facilidade em campo. Do contrário, a equipe sente dificuldades na parte de criação e demora a engrenar. O próprio meia admitiu isso e justificou seu desempenho nas últimas partidas com a saída de Cleiton Xavier, atleta lesionado e que ajuda a organizar o meio-campo alviverde.
- Naquela sequência de quatro jogos sem vencer, acho que o time inteiro teve uma queda natural. Sei que as pessoas vão cobrar mais de mim, mas a responsabilidade é de todo o grupo. Tanto é que colocamos na cabeça que precisávamos voltar a jogar bem e fizemos isso no jogo contra o Goiás. A marcação aumentou muito em cima de mim, em especial depois da saída do Cleiton Xavier. Nós éramos os armadores do time e dividíamos algumas funções. Mas isso não serve de desculpa e sei que foi apenas um momento ruim – disse o camisa 7, recordando-se dos deslizes diante de Náutico, Flamengo e Santo André, além do empate com o Avaí.
Para o jogo com o Fluminense, marcado para este domingo, no Maracanã, Diego Souza acredita que a equipe não pode se afobar. Com o Tricolor na zona de rebaixamento - é o 19º colocado, com 33 pontos - o meia acredita que o time carioca partirá para cima, o que deixa ao Alviverde a possibilidade de explorar os seus erros.
- Os dois times vivem situações distintas na tabela, mas o peso da vitória tem o mesmo significado e o mesmo sentimento para os jogadores dos dois lados. Sei que o Fluminense vai vir para cima, mas nós precisaremos manter a firmeza na marcação e aproveitar as chances de ataque. Será importante ser objetivo num jogo como esse. É claro que agora todo jogo é decisão. O espírito deve ser de 11 guerreiros, de entrar em campo e dar o máximo para sair com a vitória. Se isso não acontecer, pelo menos podemos dizer que tentamos. Tem que ser assim até o final.
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Gualberto
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