Discussão sobre o campo em que será disputada a segunda partida da semifinal, arbitragem, denúncias de cotoveladas e joelhadas no Tribunal de Justiça Desportiva. Todos esses assuntos não influenciarão em nada o desempenho dos jogadores do Palmeiras neste domingo, data do primeiro encontro contra o São Paulo pela fase decisiva do Paulistão. Palavra dos atletas.
“Nós, jogadores, estamos preocupados com o que teremos de fazer dentro de campo, pois sabemos que não temos que nos meter nesses assuntos. O pensamento é fazer um bom jogo”, assegurou o lateral-direito Élder Granja, também despreocupado com o reencontro entre André Dias e Kléber.
Protagonista da maior discussão do jogo do primeiro turno, a dupla levou o clássico para uma “prorrogação” nos Tribunais, que acabou ocasionando uma suspensão de três partidas ao jogador do Palmeiras. Jorge Wagner, também flagrado pela televisão dando uma joelhada em Valdívia, foi outra 'vítima' e levou um jogo de gancho.
“A volta do Kléber será importante, mas esperamos que ninguém leve para dentro de campo o que aconteceu no último jogo, pois isso não ajuda em nada. Esperamos que as duas equipes se respeitem”, comentou o camisa dois, lembrando que o atacante palmeirense retornará ao time após cumprir a pena imposta pelo Tribunal da Federação Paulista de Futebol.
Jogador mais experiente do elenco, o goleiro Marcos acompanhou o pensamento de Élder Granja. “Dentro de campo essa rivalidade não existe. É coisa de diretoria. Nós estamos pensando em jogar bola e em tentar vencer no futebol. Tenho certeza que do lado do São Paulo o pensamento é o mesmo. As brigas externas a gente deixa para lá”, comentou o camisa 12.
A dupla não se envolveu sequer quando questionada sobre a possibilidade real de ter de disputar os dois jogos das semifinais no Morumbi, casa são-paulina. “Não podemos nos preocupar, pois vamos ter que jogar de qualquer jeito, não importa onde. Temos que nos concentrar no nosso time e em corrigir os nossos erros”, comentou Marcos.
“Não adianta pensar no local da partida. Temos que estar preparados para jogar independentemente do estádio”, completou Élder Granja, incluindo, no final, um pequeno adendo. “Mas não dá para negar que o São Paulo leva uma vantagem, pois lá é a casa deles. O ideal seria não dar vantagem para ninguém”, concluiu.
Sem confirmação: Apesar de alguns boatos terem circulado nesta tarde confirmando a realização do segundo duelo semifinal no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, a direção palmeirense garante que nada está definido.
Os cartolas esperam contar com a ajuda do laudo da Polícia Militar para convencer a Federação Paulista de Futebol de que o Palestra Itália é seguro para ser o palco da partida. A segunda opção, conforme confirmou Genaro Marino à GE.Net na tarde de segunda, é o Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto, mas Ribeirão não está totalmente descartada.
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