O meio-campista chileno Valdívia se destaca nos Emirados Árabes, mas ainda pensa no Palmeiras. Ele afirmou neste sábado que existe até a possibilidade de assinar um contrato vitalício com o Al Ain, mas o desejo é de um dia retornar ao time brasileiro.
"O que eu quero é voltar para o Brasil, para jogar no Palmeiras. Quando, eu não sei", disse o chileno, em entrevista à Jovem Pan, ao ressaltar que gosta muito da equipe e dos torcedores palmeirenses, com os quais ainda mantém contato até hoje.
Questionado se jogaria em outro clube brasileiro sem ser o Palmeiras, Valdívia rebateu de pronto. "Obrigado, São Paulo. Obrigado, Corinthians. Mas eu sou palmeirense de coração", brincou o meio-campista, ao dizer que dificilmente defenderia cores rivais por respeito aos palmeirenses que conheceu no Brasil.
O jogador lembrou ainda que nunca foi hostilizado pelos torcedores do Palmeiras, que inclusive souberam esperar seu tempo na equipe. Quando chegou ao clube, em 2006, teve poucas oportunidades com o técnico Tite. Foi somente com Caio Júnior, no ano seguinte, que Valdívia despontou.
"O Caio, além de me dar confiança dentro de campo para jogar bola, era meu parceiro fora de campo. A gente se encontrava às vezes para almoçar. Com o Tite, o Jair Picerni e mesmo o Vanderlei Luxemburgo, a relação foi boa, mas com o Caio foi muito boa", disse.
Valdívia voltou a admitir que não gosta de Luxemburgo. Apesar de o respeitar como treinador, o meio-campista argumentou que o comandante palmeirense muitas vezes expõe os problemas da equipe para a imprensa, o que ele considera desnecessário. Assim, ele acredita que a relação entre ambos poderia ter sido melhor.
"Assim como ele não gostava de algumas coisas em mim - o que é normal, pois ninguém é perfeito -, eu também não gostava do jeito dele. Ele sempre falou para a imprensa que eu não era jogador de decidir", afirmou o atleta, que anotou gols contra os rivais Corinthians e São Paulo no ano passado.
Diretoria Vamos fazer uma força ai e tentar trazer o mago de volta!!!
Gualberto
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